A partir de 2026, o Brasil inicia uma profunda transformação tributária, com a coexistência gradual entre os tributos atuais — como PIS, Cofins, ICMS, ISS e IPI — e os novos tributos CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), no modelo de IVA dual. O período de transição, previsto para se estender até 2032/2033, impõe aos negócios desafios operacionais e contábeis inéditos que exigem preparação estratégica imediata.
1. Como funcionará o regime de transição (2026–2032)
- A transição será gradual e progressiva: entre 2026 e 2032, os tributos antigos e os novos estarão vigentes simultaneamente, com alíquotas e regras adaptativas.
- Em 2026, terá início a aplicação de CBS e IBS em caráter de teste; já em 2027, tributos como PIS, Cofins e IPI começaram a ser extintos ou zerados; até 2033, o novo modelo tributário estará integralmente implementado.
- Essa coexistência demandará registros contábeis paralelos, ajustados aos dois sistemas tributários — uma operação administrativa que exige cautela e precisão.
2. Desafios práticos da transição para empresas
a) Gestão de registros e escrituração paralela
Será necessário manter, simultaneamente, os lançamentos relativos aos tributos antigos e aos novos (CBS/IBS), o que implica complexidade operacional e necessidade de sistemas capazes de lidar com ambos os modelos.
b) Adaptação de sistemas e obrigações fiscais
ERPs e sistemas fiscais precisam ser atualizados para calcular, diferenciar e registrar tributos em coexistência. Também será preciso adequar layout de notas fiscais, obrigações acessórias e relatórios contábeis.
c) Impactos financeiros e de fluxo de caixa
Com a não cumulatividade do modelo novo, os créditos só poderão ser aproveitados após o pagamento do tributo, o que pode gerar antecipação de desembolsos e exigência de capital de giro adicional — estimativas indicam redução de previsibilidade de caixa em até 15% no primeiro ano.
d) Riscos de penalidades e autuações
Quem não se adequar corretamente ao novo regime pode enfrentar sanções legais, multas e até paralisações das atividades.
3. Como se preparar agora — foco na Visão Contábil
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Adequação tecnológica e operacional
- Atualização de ERPs, parametrização de sistemas para registros paralelos, e distinção clara entre tributos antigos e novos em documentos fiscais.
Contabilidade consultiva com foco futuro
- Relatórios gerenciais que antecipam riscos, reorganizam capital de giro e orientam precificação em linha com o novo sistema tributário.
Acompanhamento estratégico contínuo
- Monitoramento regulatório e ajustes proativos durante a transição, alertas sobre prazos e mudanças, evitando multas e perdas financeiras.
4. Conclusão
O período de transição fiscal (2026–2032) impõe um duplo desafio: operacional e estratégico. É essencial agir com preparo técnico e visão consultiva para navegar com segurança pelo período mais complexo da contabilidade tributária nacional.
A Visão Contábil, com sua prática sólida desde 2006 e posicionamento consultivo, está pronta para guiar empresas — especialmente micro e pequenas com faturamento entre R$ 30 mil e R$ 1 milhão/mês — nessa jornada.
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